segunda-feira, 11 de julho de 2016

DIAS DE GLÓRIA

Em busca da luz
Tenho uma lista que é composta por coisas que  devo fazer, sentir, viver, antes de morrer (risos), e nessa lista todos os itens são coisas que me levam a boas sensações, e histórias que um dia eu irei contar para meus filhos e netos, aventuras e aprendizados.
A vida é muito curta para termos tantos medos, medos esses que nos impedem de seguir em frente e quanto mais você adia mais vai sentindo que dentro de você existe um espaço que ainda falta ser preenchido com alguns sentimentos e sensações.
Sábado, 16h, peguei minha mochila, coloquei uma garrafa de água, cachecol, grana, lanterna, comida e parti, sim, eu parti, resolvi ir a um luau com uma galera, esse foi o meu primeiro e um dos itens da lista.
Chegando cedo na praia resolvi que ficaria ali mesmo esperando o resto das pessoas chegarem, logo, quando todos chegaram fomos para a parte mais calma da praia e lá havia umas vinte e cinco pessoas, havia uma galera muito louca, muito calada, muito agitada e eu perdida nesse tumulto de personalidades.
Brincamos, sorrimos, corremos na areia, contemplamos o mar e eu já estava exausta de tanta falta de animação, pensei que fossemos tocar violão a madrugada toda (tocamos muito pouco), estiquei meu cachecol na areia, deitei e lá fiquei observando o quanto somos pequenos, o quanto somos infinitos e o quanto somos fortes.
Parei para pensar nas infinitas possibilidades que temos de ser quem quisermos ser, de fazer o que bem entendemos, de ir a qualquer lugar, ali naquele instante tudo parecia mais fácil de ser alcançado e me questionei o que me impedia de fazer, ir e ser o que eu quiser.
Em meio a tanta coisa no mundo, ali estava eu, sendo eu mesma, olhando para o infinito céu e me perguntando se em cada estrela que eu avistava existia uma forma de vida inteligente que questionava o mesmo, tendo a sensação de morar em um grão de areia.
Lá em meio aquelas pessoas vi alguma que aparentemente estavam  bem, e outras que buscava nos outros aquilo que nem eles mesmos sabiam o que é, mas sabia que preencheria esse imenso vazio, e de forma muito frustrante continuava sem encontrar.
O dia começou a amanhecer ao som de Thiago Iorc  - coisa linda, o nascer do sol foi lindo, esperei por tantas horas para ver ele nascer, um espetáculo na imensidão azul, luz para nos guiar, calor para nos mover, um verdadeiro espetáculo.
Foi uma das madrugadas mais lindas onde não parei de pensar no quanto eu queria ser infinita, no quanto eu gostaria de me espalhar no mundo assim como um dente-de-leão quando é soprado pelo vento. quero desbravar o mundo. sou de todo lado.

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